A síndrome do olho seco é cada vez mais comum, principalmente em quem passa horas diante de telas. Ocorre quando os olhos não recebem lágrimas em quantidade ou qualidade adequadas para mantê-los lubrificados. Os principais sintomas são: sensação de areia, ardência, vermelhidão, visão borrada, coceira e lacrimejamento reflexo.
A oftalmologista Nayana Braga também alerta que o calor intenso do B.R.O-Bró é um fator de preocupação.
“O calor intenso favorece a evaporação da lágrima e pode agravar os sintomas do olho seco, principalmente em regiões de altas temperaturas. Nessa época, é importante manter boa hidratação, usar colírios lubrificantes com mais frequência e, sempre que possível, evitar exposição prolongada ao sol e ao vento”, afirma a especialista.
O tratamento varia conforme a gravidade e a necessidade de cada paciente. De forma geral, incluem-se medidas simples como evitar ambientes secos ou com correntes de ar direto nos olhos, reduzir o tempo de exposição às telas e utilizar lágrimas artificiais. Em situações mais complexas, pode ser necessário recorrer a tratamentos específicos e acompanhamento oftalmológico contínuo.
Com essas recomendações, é possível cuidar melhor da saúde ocular e prevenir desconfortos. Mas, em caso de sintomas persistentes, a orientação é procurar um especialista da área.